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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Adaptação


Ir para a escola de ensino infantil faz com que as crianças tenham que ficar longe dos pais e da família e isso pode ser um processo leve ou pesado para a criança e para os pais, não só quando as crianças entram na escola pela primeira vez, mas também a cada passagem de ano, de uma turma para outra.
O que é certo neste momento de adaptação, é que as crianças estavam acostumadas a ficar em casa perto de pessoas que amam e que são muito importantes na vida delas (no caso das crianças que estão entrando na escola pela primeira vez), ou estavam curtindo férias junto dos pais com lazeres e atividades prazerosas (no caso das crianças que já freqüentam a escola) e de repente, têm que aceitar uma realidade bem diferente: ficar um determinado período por dia num outro ambiente, com outras pessoas (profissionais da escola e colegas), com outras normas, regras, rotinas e disciplinas. Em casa, podiam fazer certas coisas gostosas, como assistir filminhos a hora que quisessem, ficar de pijama, comer algumas guloseimas, etc. e neste momento não poderão mais realizar suas vontades na escola e muito menos ficar pertinho dos familiares queridos. Todas as questões mencionadas acima mexem com as crianças; algumas aceitam mais rapidamente e outras não.
O importante é lembrarmos que cada criança lida com esta situação de uma determinada maneira, de acordo com sua história familiar e com seu jeito de ser. Alguns choram nos primeiros dias e depois ficam bem; outros ficam “doentinhos” (fazem febre, diarréia, provocam vômitos, etc.); outros ainda, ficam mais “agressivos” (começam a morder, bater, empurrar, chutar, etc.). Todas essas reações são formas que a criança utiliza para tentar não passar por isso, para tentar convencer a família a voltar ao ritmo de antes.
Em minha prática em escolas de ensino infantil, já vi reações as mais diversas das crianças: mentir, falar mal da professora, inventar coisas negativas sobre o lanche, levar para casa coisas de colegas ou da escola, gritar sem parar, etc.
As crianças utilizam essas táticas para mostrar que não estão conseguindo aceitar a frustração: de ficar longe da família, de ter que aprender a conviver com pessoas diferentes e estranhas para ela, de entender que precisará respeitar normas e rotinas, de aprender a dividir a atenção da professora com o colega, ou de dividir objetos e materiais com os colegas, entre outras questões.
Para facilitar este processo para a criança, o primeiro ponto fundamental é os pais terem consciência de que as reações que as crianças apresentam (as mais diversas), têm a ver com dificuldades da própria criança em aceitar frustrações, em aceitar perder coisas.
O segundo ponto importante é os pais perceberem que cada criança tem um ritmo diferente para entender a tal frustração – que pode variar de um dia a alguns meses ou até anos.
A postura que os pais vão ter frente a adaptação do filho faz toda a diferença. Pais inseguros, cheios de dúvidas, vão passar de alguma maneira suas ansiedades para a criança. Alguns pais se assustam com as reações que o filho faz e não entendem que elas fazem parte do processo natural de adaptação e acabam deixando o filho mais nervoso. Já cansei de ver pais tirando crianças da escola por não agüentarem ver certos comportamentos. Infelizmente, pais que optam por desistir da permanência do filho na escola provocam uma conseqüência que pode ser negativa: o filho saberá que sempre que tiver determinada reação, os pais vão ceder e agradá-lo e também a criança não estará aprendendo a enfrentar perdas e lidar com frustrações. Sendo assim, o trabalho mais árduo na adaptação é da família / dos pais.
Se houver qualquer sinal de ansiedade, acabam questionando demais sobre a escola, o que a professora fez, o relacionamento com os coleguinhas, ou seja acabam cobrando exageradamente a atitude do seu filho na escola e também da escola com seu filho, interferindo muitas vezes de uma maneira negativa na rotina da escola.
Criam situações de dependência com o filho: ficam espiando na janela da sala de aula; levam a criança no colo até a sala; carregam sua mochila; ficam na escola por várias semanas. O que os pais não sabem, é que quando viram as costas, seus filhos ficam mais calmos e se divertem na escola. Para algumas crianças isso demora um pouquinho mais para acontecer devido a ansiedade dos pais, mas sempre acabam relaxando em determinado ponto do processo e ficam muito bem.
O que os pais mais comentam comigo nesta fase de adaptação, é que não gostam e não admitem que seus filhos sejam mordidos, empurrados, ou sejam “agredidos” por outras crianças. Minhas orientações são sempre no sentido de entenderem um pouco mais, que essas outras crianças podem estar passando por dificuldades em aceitar as frustrações que a entrada na escola propicia ou
ainda estarem passando por situações familiares difíceis e mudanças que deixaram-nas mais “agressivas”.
Os pais não têm a informação de que atitudes “agressivas” fazem parte da infância; a agressividade é a maneira mais natural que utilizam para se defender, afirmar opiniões e conquistar espaços. Por isso, as professoras são orientadas para ocuparem as crianças durante as adaptações com técnicas e atividades prazerosas, criativas, diferentes e atraentes para que a criança se esqueça um pouco de casa e passe a prestar atenção na escola. Também são orientadas a fazer todas essas brincadeiras para que comportamentos “agressivos” se amenizem, pois a criança ocupada foca mais tempo de sua atenção no que está fazendo (pintura, desenho, ouvindo histórias, brincando, etc.).
O que não quer dizer que tais comportamentos serão eliminados – isso só acontecerá quando a criança aprender que existem outras maneiras de delimitar espaços, afirmar opiniões e quando conseguir de fato aceitar perdas e lidar com frustração / quando isto estiver resolvido dentro dela. E por mais que os profissionais da escola sejam totalmente qualificados, sempre surgem mordidas e machucados, pois, às vezes, quando o profissional vira a cabeça para o lado, pode acontecer algum episódio.
Com tudo isso, concluo que a escola de ensino infantil, constrói adultos melhores: se desde pequena a criança aprender a lidar com o sofrimento das perdas, na sua vida adulta também vai saber lidar com frustrações do cotidiano, como por exemplo, perder empregos, perder bens materiais, terminar relacionamentos, etc. Simplesmente não vai se desesperar, fazer greves de fome, tentar acabar com sua vida, criar depressões. O adulto vai conseguir ter calma e tranqüilidade para aceitar melhor suas perdas e buscar novas soluções.


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Volta às aulas

Época de férias realmente é uma maravilha. Mas encerrou-se o mês de julho e juntamente com ele as férias escolares. Com isso muitas famílias precisam adaptar seus horários novamente.

Pensando nessa fase de transição e sobre qual seria a melhor forma de reorganizar a rotina, veja alguns procedimentos orientados por especialistas.

No contexto familiar:

• Para que a criança se adapte novamente à rotina escolar, acorde-a mais cedo. Caso houver necessidade, seja um pouco mais firme. Tenha em mente que o importante é readaptá-la às atividades diárias, já que a criança necessita ter certeza que suas férias encerraram;
• Dialogue sempre com a criança, expondo o quanto é legal voltar às aulas. Aborde por exemplo um assunto que a criança goste como o reencontro com os amigos;
• Verifique a organização do material escolar;
• Deixe que a criança menor de oito anos durma após a aula, em razão de algumas atividades apresentadas em sala de aula serem cansativas;
• Valorize a convivência familiar, seja presente, dispense atenção à criança;

No contexto escolar:

• Desenvolva atividades agradáveis, algo que se estenda até o ambiente familiar;
• Com o intuito de encorajar as crianças a retornar para a sala de aula, deixe as atividades do dia seguinte pré-estabelecidas;
• Proponha um espaço onde as crianças possam contar sobre o que fizeram nas férias. Uma das maneiras de deixarem que elas façam isso de forma mais espontânea, é pedindo que levem uma foto sobre o que fizeram no período de descanso;
• Aplique a rotina das aulas gradativamente.
Por Patrícia Lopes
Graduada em Psicologia
Equipe Brasil Escola

Avião

 Hoje vamos dar uma sugestão para o lançamento da vogal "a".
 Fizemos com nossa turma de jardim I um lindo avião, que surgiu com uma história criada pelo próprio jardim.Você pode usar sua criatividade e  montar uma história com sua turminha também.
Para confeccionar este avião iremos precisar de materiais simples como por exemplo o isopor.
Vocês vão adorar!!!!!

Materiais para confeccionar o avião:
  • Isopor 
  • Cola quente
  • Tinta da preferência do professor
  • Cartolina preta para fazer as janelinhas e também a cabine do piloto
No final da produção podemos colocar o avião pendurado na sala de aula. Vai ficar espetacular!!!

sábado, 11 de junho de 2011

Lançamento da letra "a"



Olá!!!
Hoje iremos colocar uma sugestão de atividade para o lançamento da vogal "a". Faremos uma linda aranha que será acompanhada por uma teia e não podemos esquecer da música que as crianças adoram: Dona aranha.
Veja como é simples e fácil de fazer!!! 
Esta atividade foi realizada com crianças do Jardim I.

  • Materiais para confeccionar a aranha:
  1. Lã (Para fazer o corpo da aranha)
  2. Cotonete (Para fazer as patinhas da aranha)
  3. Tinta preta (Para pintar o cotonete)
  4. Barbante (Para fazer a teia da aranha)
  5. Cola quente (Para colar as partes da aranha)


 Música "A dona aranha"
A dona aranha
Subiu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou
Já passou a chuva
O sol já vem surgindo
E a dona aranha
Continua a subir
Ela é teimosa
E desobediente
Sobe, sobe, sobe
E nunca esta contente



sábado, 4 de junho de 2011

O brincar na Educação Infantil

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. A diferenciação de papéis se faz presente, sobretudo no faz-de-conta, quando as crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências. A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro. No faz-de-conta, as crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, de uma personagem, de um objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para elas no momento e que evocam emoções, sentimentos e significados vivenciados em outras circunstâncias. Brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. Os heróis, por exemplo, lutam contra seus inimigos, mas também podem ter filhos, cozinhar e ir ao circo. Ao brincar de faz-de-conta, as crianças buscam imitar, imaginar, representar e comunicar de uma forma específica que uma coisa pode ser outra, que uma pessoa pode ser uma personagem, que uma criança pode ser um objeto ou um animal, que um lugar “faz-de-conta” que é outro. Brincar é, assim, um espaço no qual se pode observar a coordenação das experiências prévias das crianças e aquilo que os objetos manipulados sugerem ou provocam no momento presente. Pela repetição daquilo que já conhecem, utilizando a ativação da memória, atualizam seus conhecimentos prévios, ampliando-os e transformando-os por meio da criação de uma situação imaginária nova. Brincar constitui-se, dessa forma, em uma atividade interna das crianças, baseada no desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira. Também se tornam autoras de seus papéis, escolhendo, elaborando e colocando em prática suas fantasias e conhecimentos, sem a intervenção direta do adulto, podendo pensar e solucionar problemas de forma livre das pressões situacionais da realidade imediata. Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em situações de interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, passividade/atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de moral e de justiça.

COM BASE NO TEXTO DO REFERÊNCIAL CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Projeto: "Galo Telo e Teorema"


Este projeto tem por objetivo principal preparar a criança para a  aprendizagem lúdica e criativa. Podemos trabalhar a cor amarela, percepção gustativa (doces x salgados), formas, família, quantidades, etc...

  • Cor amarela:Trazendo alimentos com  a cor amarela, fazendo brincadeiras com objetos da cor amarela, entre outros.
Como exemplo de alimentos da cor amarela podemos trazer: Gelatina, fazer um bolo de milho, milho cozido, ovo cruz e ovo cozido (trabalhando alguns aspectos como: O alimento que a galinha come; Doce x Salgado; Muito x Pouco)

  • Trabalhar família: A história de um casal de galo e galinha que tem seus filhotes.Podemos pedir para os alunos enviarem para a escola foto com seus familiares e assim fazer um cartaz com a foto da família.

  • Trabalhar animais: Animais que tenham pena e animais que tenham pelos, animais que nascem da barriga e animais que colocam ovo.

  • Trabalhar círculo: Podemos fazer um galo e uma galinha com a forma de um círculo (trabalhar com os blocos lógicos).

  • Trabalhar musicalidade:Podemos trabalhar a musicalidade da criança com músicas que falem de pintinhos e de galinhas. Um bom exemplo seria a música do pintinho amarelinho e também a música da galinha magricela.

Para fazer o fechamento do projeto do “Galo Telo e Teorema”. Uma sugestão é confeccionar um lindo fantoche de pintinho Amarelinho com um rolo de papel higiênico. É fácil e bem rapidinho.

Materiais para confeccionar o pintinho:
1.      Um rolo de papel higiênico
2.      Tinta amarela
3.      Tinta preta
4.      Papel amarelo

Obs.:
Quando o rolo estiver pintado, faremos uma abertura na parte de trás do rolo, para o aluno colocar as mãos e na frente faremos dois furos para o aluno colocar o dedo.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

A educação na cidade.


“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática” 

(Paulo Freire, em “A educação na cidade”) 


domingo, 22 de maio de 2011

Ser professora

"Não quero ser apenas mais uma professora, o que eu quero é ser uma educadora que será lembrada por toda a vida do meu aluno, como alguém que verdadeiramente contribuiu de forma eficiente para que ele desenvolvesse e despertasse para os encantos da aprendizagem. O que aprendemos com afeto, nós nunca mais esqueceremos!"

(Autor desconhecido)



Frases de reflexão

Olá pessoal!!!
Neste marcador colocaremos pequenos textos e frases de reflexão sobre educação. Esperamos que todos vocês gostem!!!

Mil beijos Mariana e Michelle

terça-feira, 17 de maio de 2011

Dia das mães

Olá pessoal!!!
Hoje vamos colocar uma sugestão de cartão para o dia das mães que é super Lindo!!!


Para confeccionar este cartão precisaremos apenas de:
  • 3 cartolinas de cores diferentes (preferência do professor)

domingo, 15 de maio de 2011

A importância da Educação Infantil


O mundo todo desperta-se para a importância da educação infantil. Até pouco tempo atrás esse ensino era tido como de menor importância.
Hoje, sabemos que a estimulação precoce das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro. Desenvolve suas capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social. O contato das crianças com os educadores transforma-se em relações de aprendizado.
Uma outra concepção é o desenvolvimento da autonomia, considerando, no processo de aprendizagem, que a criança tem interesses e desejos próprios e que é um ser capaz de interferir no meio em que vive. Entender a função de brincar no processo educativo é conduzir a criança, ludicamente, para suas descobertas cognitivas, afetivas, de relação interpessoal, de inserção social. A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral, escrita, e da matemática.
Acompanhando a implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de assessorar as escolas, elaborou referenciais para um ensino de qualidade da educação básica, os chamados Parâmetros Curriculares Nacionais.
Os Parâmetros não têm caráter obrigatório e servem de orientação às escolas públicas e particulares. Os Parâmetros, assessorando a competência profissional, contribuem para a elaboração de currículos de melhor nível, mais ajustados à realidade do ensino.
Os “Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Infantil” propõem critérios curriculares para o aprendizado em creche e pré-escola. Buscam a uniformização da qualidade desse atendimento. Os Parâmetros indicam as capacidades a serem desenvolvidas pelas crianças: de ordem física, cognitiva, ética, estética, afetiva, de relação interpessoal, de inserção social e fornecem os campos de ação. Nesses campos são especificados o conhecimento de si e do outro, o brincar, o movimento, a língua oral e escrita, a matemática, as artes visuais, a música e o conhecimento do mundo, ressaltando a construção da cidadania.
A educação infantil é definida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) como parte da educação básica, mas não da educação obrigatória. A lei define, também, nas disposições transitórias, a passagem das creches para o sistema educacional. O Ministério da Educação (MEC) determinou que, a partir de janeiro de 1999, todas as creches do País deveriam estar credenciadas nos sistemas educacionais.
A educação infantil tem-se revelado primordial para uma aprendizagem efetiva. Ela socializa, desenvolve habilidades, melhora o desempenho escolar futuro, propiciando à criança resultados superiores ao chegar ao ensino fundamental.
A educação infantil é o verdadeiro alicerce da aprendizagem,  aquela  que deixa a criança pronta para aprender.
* Supervisora de ensino aposentada.        
(Publicado em julho/2006)

sábado, 14 de maio de 2011

A importância da leitura no desenvolvimento infantil.


- Mamãe, conta aquela história outra vez? – E depois, você conta de novo? O valor e a importância que se dá à leitura começa em casa, muito antes das “letras” e da escola. Contar histórias é ofício antigo da humanidade, encontrado em todas as partes do mundo. O homem usa a palavra como instrumento mágico que produz bem estar, prazer, satisfação, conhecimento. Os primeiros narradores de histórias oralmente transmitidas são os antepassados de cada um possam ser respeitadas e assimiladas. A leitura de adultos significativos para as crianças, é uma atividade prazerosa, uma forma de brincar com as palavras, de proporcionar uma rica fonte para a imaginação, que transporta a criança para mundos diferentes. Pais e professores da Educação Infantil e das séries iniciais são os responsáveis por criar os laços das crianças com a leitura. A infância é o tempo de maior disponibilidade a influências. As crianças gostam de “imitar” atos de leitura, e a família e os professores são ótimos modelos de leitores competentes. As crianças, no dia- a – dia, entram em contato com as mais trágicas histórias, nos jornais, revistas, TV, cinema, computador.Todos são “eventos de letramento”, mas que histórias, que leituras, em contrapartida, podemos oferecer ás crianças deste século? As crianças têm, na infância o melhor tempo disponível para ouvir ou fazer uma leitura descompromissada, movida apenas pela curiosidade, pelo prazer, pelo descobrimento. Nosso papel é o de oferecer, desde cedo o contato com obras – primas, como a leitura ou “contação” de boa qualidade. Com isso é possível que a criança tenha uma formação e um desenvolvimento mais completo, mas interessante. Já disseram, mais de um educador, que a criança que cresce ouvindo histórias, cresce mais feliz. A leitura é expressão estética da vida através da palavra escrita e contribui significamente  para a formação da pessoa, influindo nas formas de se encarar a vida. A criança é imaginativa, exercita a realidade através da fantasia, mas precisa de materiais exteriores- todas as formas de escrita – contos, histórias, fábulas, poemas, cantigas, para se construir como pessoa. Não devemos deixar de mostrar nossa paixão e envolvimento pelo que fazem, pelo que descobrem, mesmo que não seja o que sonhamos ou imaginamos para elas. Acabamos valorizando os livros de aprender a ler, os livros das diferentes disciplinas escolares que ensinam os conhecimentos culturais, mas nem tanto, os livros não utilizados na aprendizagem formal, os que normalmente são caracterizados como reação. Se a criança não procurar, inicialmente, um livro como entretenimento, como poderá ela ter prazer de ler no futuro? Cecília Meireles mestra no uso das belas e boas palavras que produzem tanto prazer, já dizia: “Ah! Tu, livro despretencioso, que na sombra de uma prateleira, uma criança livremente descobriu, pelo qual se
Encantou, e, sem figuras, sem extravagâncias, esqueceu as horas, os companheiros, a merenda... tu, sim, és um livro infantil, e o teu prestígio será na verdade, imortal.”
                 Maria Cristina Hoffmann- Educação Infantil



Senhores pais, amigos e educadores, este artigo mostra um pouco da nossa preocupação com a literatura infantil, e como é importante o trabalho com a leitura desde cedo com os nossos pequeninos.
O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar. Aperfeiçoa- se sistematicamente na escola e continua pela vida afora.
Reconhecer a importância da leitura infantil e incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância. Neste sentido, a literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Projeto: "A formiga e a cigarra." - continuação

Olá pessoal!!

Hoje vamos dar continuidade ao projeto "A formiga e a cigarra", com atividades  da formiga, atividades para colorir,  e não esquecendo de trabalhar a musicalidade do aluno com uma linda música da Bia Bedran "A cigarra."

Atividade com a formiga:















Atividade para colorir:










 

 

A Cigarra

Bia Bedran

Quando a tarde cai
Dourando o fim do dia
E acigarra faz
A sua cantoria
É sinal que o verão chegou
Ou está pra chegar
O verão está no ar
Na voz da cigarra
Na voz da cigarra
O verão está no ar
ZiZiZiZiZiZá
ZiZiZáZáZáZá




terça-feira, 10 de maio de 2011

Projeto: "A tartaruga e a lebre."

Este projeto tem por objetivo apresentar aos alunos a história da tartaruga e a lebre, como também explorar diversos tipos de alimentos, onde vivem os animais, como nascem, etc...fazendo assim a relação através do vídeo da tartaruga e a lebre.
 
Com a história podemos explorar:

  • Quem escreveu o livro, quem ilustrou, qual foi a moral da história...
  • Construção de texto- A Tartaruga e a Lebre (fala dos alunos)
  • Desenho livre sobre a história.
  • Mural das qualidades da tartaruga (Questionar os alunos sobre as qualidades, se eles sabem o que é, e após a história colocar o nome de cada aluno em um cartaz com suas qualidades.)
  • Confeccionar uma tartatuga de jogo da velha.
  • Confeccionar dobradura grande de uma tartaruga, onde os alunos terão que recortar de revistas as imagens que mais gostaram para colar no casco.Após o professor irá questionar os alunos as qualidades que a tartaruga tem.

Materiais para confeccionar o jogo da velha:

  1. Cartolina verde
  2. Cartolina bege
  3. Cola relevo preta
  4. Cola relevo branca
  5. E.V.A vermelha (para confeccionar a maçã)
  6. E.V.A Laranja (para confeccionar a cenoura)


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Estamos chegando!

Nosso blog está quase pronto.
Em breve teremos novidades para vocês!!!
AGUARDEM!!! 

Beijos das tias Mariana e Michelle.